A BATERIA AUTOMOTIVA E SEUS SEGREDOS
No passado, a bateria tinha uma participação muito menor no correto funcionamento do motor e do veículo como um todo, pois era responsável apenas pelo sistema de partida.
Quando chegava ao fim de sua vida útil, as partidas ficavam difíceis e quando "morria", ou seja, descarregava totalmente, era só fazer o veículo "pegar no tranco"; para tanto bastava chamar alguns amigos para empurrar o carro, ligava a chave, engatava-se uma "segunda", soltava-se a embreagem e estava tudo resolvido.
Hoje em dia, com os carros modernos, essa situação é impensável, pois muitos possuem vários processadores, são multiplexados, tem câmbio automático, etc.
Neste novo cenário, a bateria ganhou um protagonismo fundamental e tornou-se motivo de total atenção do reparador, que a enxerga como uma peça essencial cuja condição pode influenciar o desempenho do motor e do veículo como um todo.
A bateria automotiva é um dos primeiro itens a ser checado quando o veículo apresenta algum tipo de defeito no sistema de injeção eletrônica ou outro sistema que dependa de um correto e estável fornecimento de tensão e corrente.
Para o reparador, a qualidade da bateria se tornou uma questão crucial para evitar a necessidade de refazer algum conserto e natural mau humor do cliente que tem que voltar à oficina para reclamar de algum serviço que não ficou bem-feito em função de uma bateria em más condições.
Tão importante quanto a verificação da bateria, por envolver os mesmos riscos, é fundamental a checagem do sistema de carga do veículo que deve oscilar entre 13,8 V e 14,8 V, lembrando que valores abaixo do mínimo e acima do máximo podem comprometer uma bateria, mesmo nova e de qualidade.
Com a tensão abaixo de 13,8 V, mesmo uma bateria nova e de qualidade acaba perdendo energia, o que vai comprometer a estabilidade dos sistemas que dependem de uma alimentação estável, e no médio prazo, pode fazer com que não se consiga dar a partida no motor. Já quando o contrário acontece - sistema de carga operando acima de 14,8 V - as placas de bateria têm desgaste prematuro por excesso de carga, o que vai encurtar bastante a vida da bateria, independentemente de sua qualidade.
COMO SABER QUE É A HORA DE TROCAR A BATERIA?
A vida útil da bateria não se encerra de repente; normalmente vai dando sinais, como a partida se tornando mais fraca e lenta, o relógio interno perde a programação, pode zerar o hodômetro parcial e apagar as memórias do rádio. Para testá-lo, o ideal e utilizar um equipamento que promova uma alta descarga na bateria. Se a tensão cair demais, é sinal de que ela está descarregada ou que está no fim da vida útil. Para isso o existem equipamentos específicos para que esta análise seja realizada com segurança da qualidade operacional da bateria.
Teste de Baterias Automotivas: É a representação do Teste do CCA (corrente de partida a frio), que é uma corrente máxima que a bateria pode fornecer em baixas temperaturas. No inverno, devido às baixas temperaturas, o motor exige mais energia da bateria para o funcionamento do carro. www.vaniobaterias.com.br
O QUE ACONTECE SE A BATERIA NÃO FOR TROCADA NO PRAZO CERTO?
A vida útil da bateria depende de alguns fatores como a qualidade do produto, a manutenção que é feita no veículo e as condições de instalação elétrica do carro. Portanto, não existe um tempo exato de vida útil da bateria, mas se ela falhar o veículo não irá partir, pois perderá a capacidade de movimentar o motor de partida.
A função principal da bateria é fornecer alta corrente elétrica por um curto período de tempo necessário para que o motor de partida possa girar o motor de combustão do veículo e dar início ao funcionamento dele. Além dessa função, caso necessário, a bateria fornece eletricidade para que diversos dispositivos elétricos funcionem mesmo com o motor desligado, como por exemplo lâmpadas, aparelhos de som, alarmes, microprocessadores, etc.
QUAIS PROBLEMAS PODEM RESULTAR DE UMA APLICAÇÃO INCORRETA DA BATERIA?
A escolha de uma bateria com uma capacidade incompatível com o sistema elétrico do veículo, pode resultar em diminuição da vida útil e falha precoce da bateria. Normalmente, o resultado é um baixo nível de carga, sobrecarga, sulfatação das placas da bateria ou descarga profunda. Além disso, o carro pode apresentar falhas de funcionamento, como por exemplo, se forem instados equipamentos elétricos acima da capacidade de corrente de recarga do alternador, a bateria não será devidamente recarregada e por consequência poderão ser afetadas sua capacidade de partida do motor e vida útil.
Fonte: Jornal Oficina do Carro.
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